É possível achar a caixa preta de um avião embaixo d`água?

Tragédia é tragédia, um momento que as explicações não convencem que culpados sempre aparecem e desaparecem e que as coisas só funcionam e são esclarecidas depois de um acontecimento grave, não somente neste último episódio do avião da Air France, mas isso tem ocorrido como uma regra seja aqui, ou seja, em qualquer lugar do mundo.

Fiquei curioso e pesquisei sobre a tal da caixa preta, como o negócio aqui é descomplicar, vamos falar em caixa preta, porque até no nome parece ser secreto...

A Caixa Preta na verdade se constitui em dois aparelhos diferentes contendo gravações das vozes da cabine do piloto e dados de instrumentos, é utilizada para gravar e registrar todos os passos do avião. Hoje é muito utilizada para descobrir o que acontece com um avião depois de um desastre.

A Caixa Preta é de um tamanho de uma caixa de sapato, pode agüentar o impacto de até 2,25 toneladas e temperaturas de mais de 1000 graus Celsius e na água pode resistir a uma pressão de até 20 mil pés de profundidade, um equipamento de alta tecnologia que grava a conversa dos últimos 30 minutos, som dos motores e comandos de uso, grava, por exemplo, dados como variação de velocidade, variação de altitude, indicação da direção e ângulo de subida e descida.

Com estas informações é possível recriar as operações de vôo no momento e por isso é vital para qualquer tipo de dúvida ou investigação.


As caixas-pretas têm um sinalizador para debaixo d'água chamado pinger que é acionado quando o gravador está imerso em água. O sinalizador é capaz de transmitir a partir de profundidades de até 4.300 metros. Por isso é possível encontrar a caixa preta do Air Bus A330 vôo 447.

As equipes vem fazendo buscas com a profundidade de até 4 km, justamente porque é o limite aceitável para encontrar a Caixa Preta do avião, vamos torcer par o melhor desfecho desta história e registrar os sentimentos para a família daqueles que estão desaparecidos.



abraços

Alex Villaverde
www.alexvillaverde.blogspot.com

VEJA MAIS: Google deve entrar também na Fórmula 1